Sou nessa chuva
que escorre pela janela.
Sou nessa canção
que embala a madrugada.
Sou em todos os
risos, todos os gestos.
Sou em cada
lugar que conheci e cada paisagem que observei.
Sou em uma
caneca de café quente e sou num amor platônico.
Sou uma mistura
de tudo que já vi e provei.
Sou fragmentos
de lembranças, de desejos e sonhos.
Sou a esperança,
a alegria, a fé.
Sou também a
solidão, o silencio da noite.
Estou em tudo,
sou em todos.
Mas me conservo
só,
Assim intocável, assim inacessível.
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