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terça-feira, 30 de abril de 2013

Música Internacional


 Hello. Estou aqui pra falar de dois artistas sensacionais que chegaram pra ficar na minha playlist. O que eles tem em comum?  Talento musical. Bem, não entendo tecnicamente de música mas não é preciso ser Expert no assunto pra perceber a genialidade de ambos. A musicalidade deles está presente em cada verso, as brincadeirinhas com a voz e com o som deixa tudo mais interessante. 
 
  A primeira de quem vou falar é a linda da Regina Spektor. Muitos já devem ter escutado porque ela teve uma de suas músicas em uma novela do horário nobre. Russa, cantora - compositora, pianista com uma extensão vocal incrível, ela sempre faz uns barulhinhos com a voz que deixa as canções ainda mais originais. Suas músicas são misturas do folk, rock, jazz, indie e música clássica. Ah, e o som que ela tira daquele piano não é desse planeta rs. Amo piano e ouvi-la tocar faz com que eu queira aprender.

 
  O segundo gênio e não menos importante é o norueguês Jarle Bernhoft (que não tenho ideia da pronúncia). Apesar de não saber muitas coisas sobre ele, é o som que mais tenho escutado no momento. Acho que não demora muito para ele estourar por aqui. Durante suas apresentações ele faz uma intervenção muito bacana de instrumentos. Não tenho ideia de quantos instrumentos ele toca mas já vi vários. Jarle, faz uns sons diferentes também com a boca e mãos. Foi amor a primeira música rs. 


Vou deixar uns vídeos para que vocês possam conferir e ver com seus próprios olhos:

domingo, 28 de abril de 2013

Ensaio sobre a cegueira - José Saramago

  Esse é um dos meus livros prediletos do qual favoritei com cinco estrelas hehehe. Ele é incrível. Quando comecei a leitura, me perdi um pouco porque o autor estabelece uma estrutura de texto diferente do que estamos acostumados. Entre as falas dos personagens não há travessão, dois pontos e nem nada. As únicas pontuações que o autor utiliza é o ponto e a vírgula. É estranho a principio mas depois você se acostuma e a leitura se torna bem dinâmica, com ritmo eu diria. Não sei dizer se as outras obras do autor são assim porque esse foi o único título do autor que eu li por enquanto. Aqui vai um trechinho do livro pra se ter ideia mais ou menos do que estou falando: 

"A mulher não respondeu logo, olhava-o, por sua vez, como se o avaliasse, a pessoa que era, que de dinheiros bem se via que não estava provido o pobre moço, e por fim disse, Guarda-me na tua lembrança, nada mais, e Jesus, Não esquecerei a tua bondade, e depois, enchendo-se de ânimo, Nem te esquecerei a ti, Porquê, sorriu a mulher, Porque és bela, Não me conheceste no tempo da minha beleza, Conheço-te na beleza desta hora. O sorriso dela esmoreceu, extinguiu-se, Sabes quem sou, o que faço, de que vivo, Sei, Não tiveste mais que olhar para mim e ficaste a saber tudo, Não sei nada, Que sou prostituta, Isso sei, Que me deito com homens por dinheiro, Sim, Então é o que eu digo, sabes tudo de mim, Sei só isso"

  Saramago escreve dessa forma para tentar se aproximar o melhor possível da forma falada. Pois quando narramos uma história, não existe nada além de pausas de respiração, que foi o que ele fez com o ponto e a vírgula. O autor quer nos trazer uma obra onde possamos ouvir, assim como uma composição de uma música onde ela é marcada pelo tempo de respiração.

  Bem, vamos a obra...

  Ensaio sobre a cegueira é um livro cheio de metáforas e que pretende fazer com que a gente veja além dos nossos olhos, além do óbvio. É  o dever que temos diante da sociedade de enxergar quando há tantos que não enxergam. Saramago descreve de forma crua o que o ser humano pode se tornar diante de um caos. Há  alguns capítulos com uma linguagem um pouco pesada mas que tem a intenção de mostrar o ser como um animal agindo por instinto.
  O livro começa com um homem que está parado no sinal e de repente perde a visão. É uma cegueira branca, que pode ser associada a perca de valores da sociedade atual. Assim, sucessivamente algumas outras pessoas também começam a ficar cegas como se fosse uma epidemia. O governo decide colocar todas as pessoas que estão "doentes" em um hospício desativado da cidade até que se descubra a causa da cegueira. Como se isso fosse acontecer. É nesse ponto que as coisas ficam complicadas, pois eles começam a travar uma luta diária pela comida e pela sobrevivência. Dignidade não existe mais, e agora vale tudo pra se manter vivo. O interessante é que durante a narrativa também ficamos cegos, pois vamos descobrindo as coisas ao redor pelo sentidos dos personagens. 

  Os principais personagens são: o primeiro cego, a mulher do primeiro cego, o médico, a mulher do médico (a única que enxerga),  a rapariga dos óculos escuros, o velho da venda preta e o rapazinho estrábico. 

  É um daqueles livros que facilmente nos desligamos de tudo e passamos a vivenciar cada parte da história e o melhor, é que tem conteúdo. Tem um filme do Fernando Meirelles que é baseado nesse livro, ainda não assisti mas algumas pessoas me disseram que não é tão bacana. É que o livro tem mais detalhes e permite você conhecer a fundo cada personagem. Mesmo assim, acho que vale a pena , depois de ler o livro é claro. Então, fica a dica pra quem gosta de bons livros. Vou deixar aqui embaixo um dos meus trechos favoritos. 

"Ninguém fez perguntas, o médico só disse, se eu voltar a ter olhos, olharei verdadeiramente os olhos dos outros, como se estivesse a ver-lhes  alma, A alma, perguntou o velho da venda preta, Ou o espírito, o nome pouco importa, foi então que, surpreendentemente, se tivermos em conta que se trata de pessoa que não passou por estudos adiantados, a rapariga dos óculos escuros disse, Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos.[...]"

sábado, 27 de abril de 2013

Nick & Norah – Uma Noite de Amor e Música


 Bom, confesso que sou viciada em filmes de todos os gêneros. Daquelas que não perde uma oportunidade de estar embaixo do edredom, com uma caneca de café completamente imersa em um outro mundo. Pois é, acho incrível essa capacidade que os bons livros e filmes tem de nos sugar. 




O ultimo filme que eu assisti foi uma comédia romântica bem bacaninha que se passa em New Jersey. Um pouco adolescente mas super fofo. Conta a história de Nick (Michael Cera), um guitarrista hétero de uma banda gay, que está na maior fossa por conta do término do namoro com a Tris, uma garota fútil. Ele insiste em lhe telefonar e produzir CD ´s do qual Tris joga todos no lixo.



Do outro lado está Norah (Kat Dennings), uma garota que estuda com a ex de Nick, mesmo sem ter a mínima ideia de quem seja o rapaz, recolhe todos os CD´s porque acha simplesmente incrível aquelas produções. 
Em um final de semana qualquer, Norah sai com a melhor amiga pra curtir um show de uma banda que elas não tem ideia de onde vai tocar. Por acaso, ela encontra Tris com o atual namorado, onde zomba dela por estar sozinha. Sem jeito, Norah diz que está com o namorado e vai na direção de um garoto que ela achou interessante e pede para que ele finja ser namorado dela por cinco minutos, o detalhe é que esse garoto nada mais é que Nick, o ex da Tris.
Durante a noite acontece vários desencontros, acaba que Nick e Norah saem em busca da amiga dela que está bêbada pela cidade. Durante a procura, eles vão se conhecendo e percebem que têm muito em comum. O filme é uma graça e garante boas risadas, considerando que o elenco é muito bom. Vale a pena assistir.