Psicológico?...Talvez não...
Abro meus braços sentindo os floquinhos esbarrarem nos meus cílios, a caneca de chocolate quente com a sessão de filmes... Parece-me tão divertido...
Enquanto do outro lado do cenário, gélido, coberto pelos mesmos floquinhos e sem sinais vitais, descansa em paz (ou não) aquele que outrora no leito urbano esqueceram...
Psicológico ou não, tal frigidez agora me parece assustadora. E não falo do frio externo... A algidez interior é a que mais espanta...
Infelizmente,
ResponderExcluirsociedade superficial.
Não devemos nos espantar com o frio interior das pessoas, na verdade ele sempre existiu na sociedade, ora por prazer, ora por necessidade própria de cada ser. Posso até me impressionar e tirar proveito de tal sentiento ao fazer uma análise do mesmo. Me comovo também. E quando percebo noto que sou diferente. Que desejo sempre a felicidade de todos, a paz, o amor. Sou um grão de areia, assim como já dizia o poeta. A minha parcela de mudança da sociedade ainda é muito pequena. Queria poder mudar o mundo.
ResponderExcluirParabén pela reflexão... agradeço também pela sua visita na Sociedade dos Poetas Mortos e por fazer parte daquele espaço. Espaço que deixo disponível a você também para contribuições. Você pode enviá-las para kjgmartins@gmail.com ou poetasocio@gmail.com serão publicadas lá com muito carinho...
bjos e abraços
Kleber J G Martins
Tenho a mesma sensação,mudar o mundo...Como dizia Clarice Lispector "Meus braços são por demais pequenos para o mundo que eu quero abraçar".
ResponderExcluirPorém, basta abrir as janelas para perceber que aqueles que necessitam de proteção e compaixão não estão tão longe como pensamos...Estão por aí, a vagar sem rumo esperando algo ou alguém que saiba olhar no olhos e enxergar o que realmente são,esperando pessoas que pouco se importam com a opinião da maioria.
E ainda sim, mesmo sendo um grão de areia "Quem salva uma vida salva o mundo inteiro..."
Obrigada também pela visitinha, será sempre bem vindo.
Abraços